COMISSÃO ARQUIDIOCESANA DE CATEQUESE DE
INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
I - INTRODUÇÃO
Considerando o objetivo do Sínodo Diocesano que consiste em avaliar a qualidade da evangelização praticada ao longo dos 100 (cem anos) da Arquidiocese e planejar a ação evangelizadora, pastoral e formativa para os anos vindouros, à luz da Palavra de Deus, do Concílio Vaticano II, da Conferência de Aparecida e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015, observando que o primeiro semestre do ano de 2012 é destinado ao VER, chamando à atenção a contemplar nossa realidade para melhor planejar e agir. Apresentamos adiante alguns pontos de reflexão acerca da Catequese de Iniciação à Vida Cristã (Batismo, Crisma, Eucaristia), precisamente com base no Capítulo III das Diretrizes Gerais da CNBB - Igreja: casa da iniciação à vida cristã, que trata da segunda urgência na ação evangelizadora.
É importante: conhecer a realidade e traçar metas para a ação evangelizadora à luz da Sagrada Escritura e da Tradição. As Diretrizes indicam o caminho a seguir, abordando aspectos prioritários da ação evangelizadora, princípios norteadores e urgências irrenunciáveis para os planos de ação evangelizadora Diocesana.
II – UM POUCO DA HISTÓRIA
§ 1983 – Catequese Renovada – Catequese prioridade das Igrejas particulares;
§ 1986 – 1ª Semana Brasileira de Catequese – Fé e Vida;
§ Encontros Nacionais de Catequese (inculturação, catequese urbana, afetiva, espiritualidade etc..);
§ 1997 – Diretório Geral para a Catequese (enfoque nos adultos);
§ 2001 - 2ª Semana Brasileira de Catequese – Com Adultos, catequese adulta;
§ 2005 - Diretório Nacional de Catequese – Apresenta a natureza e a finalidade da catequese;
§ 2007 – Conferência de Aparecida (centralidade de Jesus Cristo - Discípulo Missionário );
§ 2009 – Ano Catequético Nacional - 3ª SBC - Iniciação à vida Cristã - tema: "Catequese, Caminho para o Discipulado" e, por lema: "Nosso Coração arde quando ele fala explica as escrituras e parte o pão.” (Lc 24, 32-35);
§ 2009 – Estudos da CNBB nº 97 – Iniciação à vida Cristã.
§ 2011-2015 – Novas Diretrizes de Ação Evangelizadora
III – UM POUCO DA HISTÓRIA NA ARQUIDIOCESE DA PARAIBA
a) Encontros de formação para o clero e catequistas
§ Fevereiro de 2010 – 1ª Semana Catequética – Metodologia Catecumenal para uma nova Iniciação Cristã – Assessor - Pe. Antônio Francisco Lelo;
§ Julho de 2010 – 2ª Semana Catequética – Iniciação Cristã; “Metodologia e Didática para o processo Catecumenal. Como fazer?” ; Plano de Formação Permanente do Catequista - Assessores - Pe. Antônio Francisco Lelo e Abadias Aparecida;
§ Março de 2011 – Encontro Arquidiocesano de Iniciação à Vida Cristã – Encontro com Jesus Cristo; Sinais do tempo; A Igreja; Experiência de catequese em estilo catecumenal: Catecumenato Eucarístico com crianças; Catecumenato Crismal e Catecumenato de Iniciação à vida cristã com jovens e adultos da Paróquia São João Evangelista- RJ – Assessor - Pe. Lúcio Zorzi; Sacramentos de Iniciação à vida Cristã – Pe. Washington.
b) Encontros de formação para catequistas – 2010 - 2012
§ Terceiros domingos de cada mês – Estudos do documento 97 da CNBB; Estudo dos tempos e etapas do processo catecumenal conforme o RICA, Sínodo Diocesano.
§ Janeiro de 2011 - Síntese da metodologia catecumenal de iniciação à vida cristã conforme as orientações da Igreja – Pe. José Carlos Serafim e, partilha das experiências catequéticas de iniciação cristã vividas nas paróquias de nossa arquidiocese;
§ Catequese e o Sínodo – Catequese de Iniciação Cristã e o tríplice múnus.
c) Visitas às regiões de pastorais;
d) Setembro de 2010 - Mini-assembleia Arquidiocesana de Pastoral – planejamento e metas para o ano de 2011, ocasião em que foi entregue documento tratando da organicidade da catequese na arquidiocese, regiões e paróquias.
IV – REFLEXÃO

1. Na catequese de iniciação à vida cristã estes mediadores são os bispos, os padres, diáconos, religiosos (as) e demais lideranças pessoas que são chamados a evangelizar (catequistas). A Arquidiocese, as regiões de pastorais, as paróquias têm se preocupado com a formação bíblica, litúrgica e doutrinária dos agentes evangelizadores (catequistas)?
2. Nas paróquias ou comunidades eclesiais, os catequistas tem se esforçado, ou seja; querem ser capacitados para entender e assumir com entusiasmo a catequese de Iniciação à vida Cristã?
3. A coordenação de pastoral da Arquidiocese se dispõe a valorizar os encontros de formação catequética da Arquidiocese ou da região para alcançar objetivos concretos para os catequistas de adultos, jovens e crianças?
4. Há investimentos de recursos humanos e financeiros na pastoral bíblico-catequética?
5. Dentre as disciplinas pastorais, existe na grade curricular do seminário (formação dos futuros padres), cadeira de catequese de iniciação à vida cristã, conforme a Igreja propõe?

6. Considerando a pluralidade, diversidades de realidades (urbana, rural, periferia, etc.), como as nossas paróquias estão desenvolvendo o processo de iniciação à vida cristã que conduza a um encontro pessoal, cada vez maior com Jesus Cristo? Como estamos educando na fé e alimentando a experiência cristã?

7. Conforme a Conferência de Aparecida à iniciação à vida cristã é mais do que uma preparação aos sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia. E sim, um seguimento permanente a Jesus. Mas, qual o Jesus que nós anunciamos em nossas comunidades?
8. De que forma fazer isso acontecer concretamente em nossas comunidades?
9. Quais as mudanças de estruturas pastorais que precisamos realizar para sair de uma catequese ocasional para um processo permanente?
10. Nas paróquias ou comunidades qual a metodologia usada para a aplicabilidade da catequese de Iniciação à Vida Cristã? Ou existe apenas uma preparação para a recepção dos Sacramentos?
“Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para o seu seguimento ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora.” (Documento de Aparecida, 287)
João Pessoa, 28 de março de 2012.
Pe. José Carlos Ferreira Serafim
Coord. da Comissão Diocesana de Catequese de Iniciação Cristã
O documento postado foi entregue ao Secretário Geral do Sínodo Diocesano, Pe. Geraldo Magela Christovam, que será encaminhado para a Comissão de subsidios.
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